Quedas permanentes versus perdas temporárias de “papel”

Uma perda é a diferença entre o que você pagou por um investimento e o que ele vale hoje (geralmente evidenciado por um preço de mercado). Os preços de mercado e os preços não mercantis (estimativas baseadas em fórmulas ou estimadores de terceiros) sobem e descem. Perdas permanentes são aquelas que foram totalmente realizadas através de venda, liquidação ou rescisão (por exemplo, falência). Essas perdas foram realizadas e não voltarão. Teoricamente você pode recomprar o investimento e recuperar essa perda, mas ainda pensamos nessa perda como permanente e realizada.

https://mentoriastartmilionario.com.br/

Perdas temporárias ou no papel são aquelas que não foram realizadas em virtude da venda ou liquidação do investimento ou do término da vida desse investimento. Essas perdas têm chance de serem recuperadas. Os preços de mercado tendem a cair mais do que o valor intrínseco sugeriria devido à natureza humana, que faz com que os investidores entrem em pânico e se movam em rebanhos. É da própria natureza dos mercados financeiros comportar-se desta forma, de modo que os preços caiam rotineiramente abaixo do seu valor intrínseco ou verdadeiro. Obviamente, o oposto também é verdadeiro; que os investidores se movam em rebanhos e entrem em pânico, levando os preços dos ativos acima do valor intrínseco.

A função do investidor inteligente é evitar perdas permanentes e aceitar perdas temporárias de papel. A maioria dos investimentos está sujeita à perspectiva de perda permanente. Considera-se que aqueles que não estão sujeitos a perda permanente total são obrigações governamentais (em circunstâncias normais) e ativos tangíveis, como terrenos, recursos naturais ou mercadorias. Praticamente todos os outros investimentos estão sujeitos a perdas permanentes.